Acho o programa de humor Zorra Total do caralho! Isso não que dizer que eu ache graça. Na verdade nunca ri, em momento nenhum, de nenhuma gag ou bordão dos personagens.
Não gosto de ver ( Na verdade eu não acho graça em nenhum desses programas de humor da TV, exceto o Canal do Boi que eu curto pra caralho!) , mas não quer dizer que eu não possa achar do caralho.
O que eu acho foda?
O Zorra era para ser apenas um freio do humorístico "Ó Coitado" do SBT, que em 1999 alcançou altos índices de audiência. Mas, aos poucos ganhou uma cara popular e, nos passos do "Planeta dos Homens" (1976-1982) e do "Balança Mas Não Cai" (1968), consegue dominar, há dez anos, os sábados à noite na Globo.
O formato de esquetes, herdado dos velhos programas de rádio, pode ser antigo,mas continua atraente já que o programa que está entre os 10 mais vistos da Globo e chega a marcar 27 pontos de média. É um humor simples. Direcionado para um público específico. Não- intelectualóide.
E, principalmente, não custa repetir, ATINGE AUDIÊNCIA!
Atingindo audiência, dá grana.
Falou em grana, eu tô na parada, ou tento estar.
Como fracassado, jogo nas onze. Não me privo de tentar sucesso mandando sugestões pra tudo quanto é programa. Desde programas “cabeça” como o do Abujamra, até o “A Praça é nossa”.
O que eu acho foda?
O Zorra era para ser apenas um freio do humorístico "Ó Coitado" do SBT, que em 1999 alcançou altos índices de audiência. Mas, aos poucos ganhou uma cara popular e, nos passos do "Planeta dos Homens" (1976-1982) e do "Balança Mas Não Cai" (1968), consegue dominar, há dez anos, os sábados à noite na Globo.
O formato de esquetes, herdado dos velhos programas de rádio, pode ser antigo,mas continua atraente já que o programa que está entre os 10 mais vistos da Globo e chega a marcar 27 pontos de média. É um humor simples. Direcionado para um público específico. Não- intelectualóide.
E, principalmente, não custa repetir, ATINGE AUDIÊNCIA!
Atingindo audiência, dá grana.
Falou em grana, eu tô na parada, ou tento estar.
Como fracassado, jogo nas onze. Não me privo de tentar sucesso mandando sugestões pra tudo quanto é programa. Desde programas “cabeça” como o do Abujamra, até o “A Praça é nossa”.
Atiro pra tudo quanto é lado.
Cego nesse tiroteio desesperado de idéias confusas que saem da minha mente megalomaniacamente perturbada, mandei um e-mail para o veterano diretor Maurício Sherman contendo a sugestão de um quadro para o “Zorra Total”.
Não sem antes, idiotamente, registrá-la na Biblioteca Nacional. Gastando grana ( Se eu guardasse cada centavo das milhares de coisas que eu registrei lá nos últimos vinte anos, eu tinha poupado uma fortuna!) Tô virando sócio daquela porra. Toda semana eu tô lá com uma idéia nova. A mocinha do atendimento já até me conhece. Agora passou a perguntar irônica: “ Qual é a idéia “genial” dessa vez? Canção? Livro? Propaganda de papel-higiênico? (...) "
Voltando ao assunto, essa idéia do Zorra, eu registrei e mandei.
Mas, é lógico, o quadro não foi aceito.
Cego nesse tiroteio desesperado de idéias confusas que saem da minha mente megalomaniacamente perturbada, mandei um e-mail para o veterano diretor Maurício Sherman contendo a sugestão de um quadro para o “Zorra Total”.
Não sem antes, idiotamente, registrá-la na Biblioteca Nacional. Gastando grana ( Se eu guardasse cada centavo das milhares de coisas que eu registrei lá nos últimos vinte anos, eu tinha poupado uma fortuna!) Tô virando sócio daquela porra. Toda semana eu tô lá com uma idéia nova. A mocinha do atendimento já até me conhece. Agora passou a perguntar irônica: “ Qual é a idéia “genial” dessa vez? Canção? Livro? Propaganda de papel-higiênico? (...) "
Voltando ao assunto, essa idéia do Zorra, eu registrei e mandei.
Mas, é lógico, o quadro não foi aceito.
Achei que dessa vez eu ia sair da merda e virar um ricão roteirista de tv, daqueles estilosos, tipo Miguel Paiva, com brinquinho de ouro na orelha esquerda e casado com atriz maravilhosa.
O e-mail voltou. Com resposta. Um simples “NÃO!”
Não entendi direito o não. Não o que? Não é o formato adequado para o programa? Não há mais espaço para roteiristas? Não nos encha mais o saco? Não perdi nem meu tempo lendo essa merda?
Mas, não é não. Só isso.
O recusado quadro que enviei pro Zorra:
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O e-mail voltou. Com resposta. Um simples “NÃO!”
Não entendi direito o não. Não o que? Não é o formato adequado para o programa? Não há mais espaço para roteiristas? Não nos encha mais o saco? Não perdi nem meu tempo lendo essa merda?
Mas, não é não. Só isso.
O recusado quadro que enviei pro Zorra:
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Date: Fri, 2o Jan 2010 17:11:42 -0200
Subject: Quadro Pro Zorra Total
From: alexandrecoimbragomes@hotmail.com
From: alexandrecoimbragomes@hotmail.com
Sr. Sherman, segue a proposta para um quadro no programa Zorra Total.
Desde já, agradeço a atenção.
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Personagem : “Jeca, O estrupador”.
Situação: Personagem com chapéu de palha e uma capa comprida preta, tipo daqueles tarados de filme, só que quadriculada, que para mulheres num beco escuro e, interrompendo a passagem da singela dama, sugere que a violentará sexualmente abrindo a capa. Nu [ a câmera mostra somente o ar de espanto da mocinha e o “Jeca” de costas abrindo ameaçadoramente a capa] berra pra moça:
[ Sempre uma estudante boazuda, sainha curtíssima, de óculos, com cara de intelectual]
- Aê! Ieu sou u istrupadô das redondeza. Si perpara qui eu ti istrupá todinha!”
A moça muda radicalmente de feição. De assustada, começa a rir na cara do Jeca.
- Qui qui foi disgramada? Num tá vendu qui eu sou danadu di taradu i vô é ti istrupá?”
Ela toma a rédea da conversa e, rindo, corrige o Jeca:
- É estuprar! Repete comigo; “es-tu-prar”
.
-Istrupá!
Ela ri mais ainda.
[Sr. Sherman, a cada programa, bastará que mude o diálogo “linguagem não padrão/linguagem padrão” entre a boazuda da vez e o Jeca. Sempre com a boazuda tentando, aos risos, dar uma nova aula de Português para o Jeca ]
A boazuda ri mais ainda e sai de cena gargalhando e dizendo “Seu Jeca analfabeto!”
Ridicularizado, o Jeca fica sozinho no beco escuro. Olha pra câmera e diz o bordão :
“Não intindi... Quar foi o pobrema?”
{ O Jeca, coitado, nunca consegue obter êxito nas investidas }
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Personagem : “Jeca, O estrupador”.
Situação: Personagem com chapéu de palha e uma capa comprida preta, tipo daqueles tarados de filme, só que quadriculada, que para mulheres num beco escuro e, interrompendo a passagem da singela dama, sugere que a violentará sexualmente abrindo a capa. Nu [ a câmera mostra somente o ar de espanto da mocinha e o “Jeca” de costas abrindo ameaçadoramente a capa] berra pra moça:
[ Sempre uma estudante boazuda, sainha curtíssima, de óculos, com cara de intelectual]
- Aê! Ieu sou u istrupadô das redondeza. Si perpara qui eu ti istrupá todinha!”
A moça muda radicalmente de feição. De assustada, começa a rir na cara do Jeca.
- Qui qui foi disgramada? Num tá vendu qui eu sou danadu di taradu i vô é ti istrupá?”
Ela toma a rédea da conversa e, rindo, corrige o Jeca:
- É estuprar! Repete comigo; “es-tu-prar”
.
-Istrupá!
Ela ri mais ainda.
[Sr. Sherman, a cada programa, bastará que mude o diálogo “linguagem não padrão/linguagem padrão” entre a boazuda da vez e o Jeca. Sempre com a boazuda tentando, aos risos, dar uma nova aula de Português para o Jeca ]
A boazuda ri mais ainda e sai de cena gargalhando e dizendo “Seu Jeca analfabeto!”
Ridicularizado, o Jeca fica sozinho no beco escuro. Olha pra câmera e diz o bordão :
“Não intindi... Quar foi o pobrema?”
{ O Jeca, coitado, nunca consegue obter êxito nas investidas }
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A resposta:
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Date: Fri, 21 Jan 2010 19:08:43 -0275
Subject: RE: Quadro Pro Zorra Total
Subject: RE: Quadro Pro Zorra Total
Não!
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Porra! Ainda acho que daria um bom quadro pro Zorra Total...
3 comentários:
Cara, numa boa, primeira vez que estou vendo seu blog e tal, mas o quadro é uma merda! Graças a tudo quanto é deus por terem dito não. A piada não seria entendida pelo público "não intectualóide do programa", além de ser o infinito do politicamnente incorreto (estupro nunca é piada. NUNCA). Isso sem falar em um monte de preconceitos e do fato de não haver um "problema" - item essencial em quase toda narrativa- propriamente dito.
Eu realmente sinto muito por você ter registrado isso no seu nome...
Infino do politicamente incorreto é o que há em termos de humor.
Tabu, então, dá excelentes piadas.
A-d-o-r-e-i o quadro, pena que não foi ao ar.
bjs.
Santa paciência!
O “politicamente correto”, que, naturalmente, abrange tudo, não só o correto, é - examina só, Trinity - uma politica de auto-defesa. O merda, como não tem o que defender – lembremos, é um fracassado assumido - fica de fora. Diz o que pensa, sem pensar. Acho que a piada funcionou. Quem quiser achar graça, que ache. Quem não achou, que não perca seu precioso tempo cagando regras politicamente corretas postando aqui nos comentários.
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