Sou professor de escola pública, acho que já disse isso aqui.
Professor de Língua Portuguesa (*) do Estado do Rio de Janeiro. Tenho uma vida mocorongamente modesta. Sou um hermitão anti-social. Há anos não compro roupas novas. Não sou de sair na night. Não vejo televisão. Não leio jornais. Não me informo. Simplesmente dou as minhas aulas, volto pra casa e fico ouvindo meus velhos vinis, lendo relendo meus mofados livros e gibis e planejando aulas. Dia após dia. Minha rotina é essa.
(*) - Professor de Lígua Portuguesa Fracassado. Vide os meus erros crassos na escrita, aqui no blog.
Semana passada, me informaram que um dos meus alunos tinha sido o único da escola que havia ganhado um prêmio pelo seu desempenho numa prova de Português promovida pelo Estado do Rio. Garoto aplicado, concorreu com mais de noventa mil outros alunos e ganhou um notebook, dada a sua nota na tal avaliação.
Até aí, ótimo. Ele merecia.
O bizarro conto agora.
Como ele estudou exaustivamente comigo pra tal prova, me disseram que, sendo o professor dele, a minha participação na cerimônia de entrega do prêmio seria imprescindível.
Tentei relutar do convite, mas não tinha jeito. Disseram que eu tinha que ir.
Quando alguns professores souberam que eu iria, começou a correr o boato na cidade de que eu estaria na tal cerimônia tete-à-tete com a Secretária de Educação do Estado do Rio.
Porra! Que merda!
Uma manada de sindicalistas estava me esperando na porta da escola. Um povo sinistro, com bottons do PT encardidos, umas mulheres de cabelos desgrenhados (daquelas que não raspam o sovaco) com camisas do Che Guevara de buço e rostos idem e uns barbudos grosseiros com voz rouca. Me abordaram agressivamente:
-Soubemos que você, companheiro, vai estar perto da Secretaria de Educação. Uma mulher de dificílimo acesso. Anda cercada de seguranças. Você, companheiro, tem o compromisso de nos representar lá. Falar na cara dela sobre todo o nosso sofrimento, da nossa luta. Representar a categoria, companheiro. Vai ser o nosso porta-voz. A revolta do Proletariado.Marx!
Porra! Falou de Marx! Aí, começou a me agradar. Falei gritando pra eles;
-Pô companheiros! De Marx, eu manjo pra caralho. O cara é mestre. Tenho e li todos os livros do Grouxo e vi todos os filmes dos Marx Brothers. Tenho o box completo de dvd’s dos filmes deles!
Fizeram uma cara esquisita. Acho que não estávamos falando da mesma pessoa.
- O Capital, Socialismo! A Luta, Revolução! - um dos companheiros esgoelou no meu ouvido, me agarrando pelo colarinho.
Eu não tava entendendo porra nenhuma. Companheiro? Socialismo? Eu porta-voz daquela gente esquisita? Representar a categoria? Aquela gente não tinha categoria nenhuma. Umas mulheres-macho petistonas que, imagino, deviam ter o pau maior do que o meu. E eu não entendo nada dessas paradas de política, sou o maior alienadão. Sempre votei em branco.
Explico: em branco, quero dizer que não votei em ninguém ( pra que os afro-descendentetes sindicalistas não entendam errado... que fique bem claro! [ ops!] ).
Continuaram a gritaria na minha cabeça:
- Companheiro, a responsabilidade está nas tuas mãos. Pega o teu contra-cheque e esfrega na cara dela. Da desgraçada da Secretária de Educação. Mostra que você ganha míseros novecentos reais como educador. Como sustentar uma família com isso? Esfrega a nossa vergonha na cara dela! Assustada, quem sabe ela que tem contato, não repassa pro Homem, o Governador do Estado? Esse sim, inacessível. Novecentos reais! Veja você: um pós-graduado, prestou concurso e ganha essa mixaria!
Nem vuvuzela enchia tanto o saco quanto aquela gritaria na minha cabeça. Histeria. Comecei a ficar puto. Quando fiz concurso pro Estado vi que no Edital tava escrito a merda do tal “mísero salário”! Se eu quisesse ser bem sucedido, que prestasse outro concurso. Fiz esse porque era o mais fácil de passar. Se eu quisesse ganhar melhor, que ralasse mais, fizesse outra faculdade ( Direito,Física Nuclear, Relações Internacionais...) e prestasse algum concurso prum trampo que paga bem, pensei alto. Tão alto que perguntei, pra disfarçar, quem é que tava com a mão amarela.
Novecentos contos pra mim até que é o suficiente. Dá pra pagar o aluguel, comprar umas cervas, uns gibis e o resto ainda sobra pra alugar uns pornôs na locadora três vezes por semana. E outra: eu ganho novecentos pra trabalhar só 12 horas por semana, exatamente o que eu queria. Pago pelo ócio só pra ter o resto do tempo pra vagabundear sossegado: blogueando, escrevendo besteiras, batendo bronha.
[Pensando bem, novecentos paus por 12 horas, se fosse multiplicado por quatro, 48 horas, a carga horária semanal qualquer outro profissional, meu salário sairia por três paus e seiscentos! O salário de um engenheiro!].
Semana passada, me informaram que um dos meus alunos tinha sido o único da escola que havia ganhado um prêmio pelo seu desempenho numa prova de Português promovida pelo Estado do Rio. Garoto aplicado, concorreu com mais de noventa mil outros alunos e ganhou um notebook, dada a sua nota na tal avaliação.
Até aí, ótimo. Ele merecia.
O bizarro conto agora.
Como ele estudou exaustivamente comigo pra tal prova, me disseram que, sendo o professor dele, a minha participação na cerimônia de entrega do prêmio seria imprescindível.
Tentei relutar do convite, mas não tinha jeito. Disseram que eu tinha que ir.
Quando alguns professores souberam que eu iria, começou a correr o boato na cidade de que eu estaria na tal cerimônia tete-à-tete com a Secretária de Educação do Estado do Rio.
Porra! Que merda!
Uma manada de sindicalistas estava me esperando na porta da escola. Um povo sinistro, com bottons do PT encardidos, umas mulheres de cabelos desgrenhados (daquelas que não raspam o sovaco) com camisas do Che Guevara de buço e rostos idem e uns barbudos grosseiros com voz rouca. Me abordaram agressivamente:
-Soubemos que você, companheiro, vai estar perto da Secretaria de Educação. Uma mulher de dificílimo acesso. Anda cercada de seguranças. Você, companheiro, tem o compromisso de nos representar lá. Falar na cara dela sobre todo o nosso sofrimento, da nossa luta. Representar a categoria, companheiro. Vai ser o nosso porta-voz. A revolta do Proletariado.Marx!
Porra! Falou de Marx! Aí, começou a me agradar. Falei gritando pra eles;
-Pô companheiros! De Marx, eu manjo pra caralho. O cara é mestre. Tenho e li todos os livros do Grouxo e vi todos os filmes dos Marx Brothers. Tenho o box completo de dvd’s dos filmes deles!
Fizeram uma cara esquisita. Acho que não estávamos falando da mesma pessoa.
- O Capital, Socialismo! A Luta, Revolução! - um dos companheiros esgoelou no meu ouvido, me agarrando pelo colarinho.
Eu não tava entendendo porra nenhuma. Companheiro? Socialismo? Eu porta-voz daquela gente esquisita? Representar a categoria? Aquela gente não tinha categoria nenhuma. Umas mulheres-macho petistonas que, imagino, deviam ter o pau maior do que o meu. E eu não entendo nada dessas paradas de política, sou o maior alienadão. Sempre votei em branco.
Explico: em branco, quero dizer que não votei em ninguém ( pra que os afro-descendentetes sindicalistas não entendam errado... que fique bem claro! [ ops!] ).
Continuaram a gritaria na minha cabeça:
- Companheiro, a responsabilidade está nas tuas mãos. Pega o teu contra-cheque e esfrega na cara dela. Da desgraçada da Secretária de Educação. Mostra que você ganha míseros novecentos reais como educador. Como sustentar uma família com isso? Esfrega a nossa vergonha na cara dela! Assustada, quem sabe ela que tem contato, não repassa pro Homem, o Governador do Estado? Esse sim, inacessível. Novecentos reais! Veja você: um pós-graduado, prestou concurso e ganha essa mixaria!
Nem vuvuzela enchia tanto o saco quanto aquela gritaria na minha cabeça. Histeria. Comecei a ficar puto. Quando fiz concurso pro Estado vi que no Edital tava escrito a merda do tal “mísero salário”! Se eu quisesse ser bem sucedido, que prestasse outro concurso. Fiz esse porque era o mais fácil de passar. Se eu quisesse ganhar melhor, que ralasse mais, fizesse outra faculdade ( Direito,Física Nuclear, Relações Internacionais...) e prestasse algum concurso prum trampo que paga bem, pensei alto. Tão alto que perguntei, pra disfarçar, quem é que tava com a mão amarela.
Novecentos contos pra mim até que é o suficiente. Dá pra pagar o aluguel, comprar umas cervas, uns gibis e o resto ainda sobra pra alugar uns pornôs na locadora três vezes por semana. E outra: eu ganho novecentos pra trabalhar só 12 horas por semana, exatamente o que eu queria. Pago pelo ócio só pra ter o resto do tempo pra vagabundear sossegado: blogueando, escrevendo besteiras, batendo bronha.
[Pensando bem, novecentos paus por 12 horas, se fosse multiplicado por quatro, 48 horas, a carga horária semanal qualquer outro profissional, meu salário sairia por três paus e seiscentos! O salário de um engenheiro!].
Não tenho filhos, sou solteiro. Eles que têm uma porrada de filhos pra criar, que fossem lá tomar porrada de segurança. Mas não falei, é lógico, novamente só pensei. Eles estavam bem exaltados e se eu dissesse isso, entrava na porrada ali mesmo.
-Viva la revolucion! A luta é nossa!
-Já é! É nóis! – respondi meio assustado.
-Já sabe o que vai fazer, não é?
- Sei! Si,compañero! – respondi em espanhol também, com o punho cerrado, pra que eles saíssem fora logo.
E a horda de visigodos saiu uivando rua afora.
Na verdade, mesmo que fosse executar esse ato subversivo, de esfregar o contra-cheque na cara da tal Secretária, eu nem sabia como era a cara dela. Nem dela, nem do governador, nem do vice-governador. Um alienado e conformado professor de Português e ouvidor de blues & leitor de quadrinhos que eu sou:de casa pro trabalho, do trabalho pra casa. Só isso.
-Viva la revolucion! A luta é nossa!
-Já é! É nóis! – respondi meio assustado.
-Já sabe o que vai fazer, não é?
- Sei! Si,compañero! – respondi em espanhol também, com o punho cerrado, pra que eles saíssem fora logo.
E a horda de visigodos saiu uivando rua afora.
Na verdade, mesmo que fosse executar esse ato subversivo, de esfregar o contra-cheque na cara da tal Secretária, eu nem sabia como era a cara dela. Nem dela, nem do governador, nem do vice-governador. Um alienado e conformado professor de Português e ouvidor de blues & leitor de quadrinhos que eu sou:de casa pro trabalho, do trabalho pra casa. Só isso.
Tinham definitivamente escolhido a pessoa errada pro tal terrorismo sindical.
E fui. Chegando lá, a cerimônia correu às mil maravilhas. O meu aluno recebeu o prêmio. Fiquei feliz por ele e fui encher a cara de graça. Acepipes e birita à vontade. O garoto voltou com o irmão mais velho pra casa e tampei na birita. Até esqueci da tal Secretária.
Papo vai e vem. Gente pra lá e pra cá. Fotógrafos fotografando pessoas que eu nunca tinha visto e eu já torto de birinaite.
Sem mais nem menos, encontro um amigo meu, também professor e companheiro de copo. O cara já doidaço. Há tempos não nos víamos. Falou do meu blog. Que lia direto. Que acompanhava os meus fracassos. O cara começou a parar as pessoas que passavam e gritava:
- Esse cara é do caralho! Um verdadeiro merda. Assumido.
Eu já emanguaçado, enchia o peito de orgulho quando alguém dizia que acompanhava os meus textos deste nefando blog. Tiraram até foto da minha cara de merda.
- O autor do Autobiografia de um Merda. É esse aqui gente! – entre soluços de embriaguês, o professor cutucava a costela de todo mundo, apontando pra mim.
E fui. Chegando lá, a cerimônia correu às mil maravilhas. O meu aluno recebeu o prêmio. Fiquei feliz por ele e fui encher a cara de graça. Acepipes e birita à vontade. O garoto voltou com o irmão mais velho pra casa e tampei na birita. Até esqueci da tal Secretária.
Papo vai e vem. Gente pra lá e pra cá. Fotógrafos fotografando pessoas que eu nunca tinha visto e eu já torto de birinaite.
Sem mais nem menos, encontro um amigo meu, também professor e companheiro de copo. O cara já doidaço. Há tempos não nos víamos. Falou do meu blog. Que lia direto. Que acompanhava os meus fracassos. O cara começou a parar as pessoas que passavam e gritava:
- Esse cara é do caralho! Um verdadeiro merda. Assumido.
Eu já emanguaçado, enchia o peito de orgulho quando alguém dizia que acompanhava os meus textos deste nefando blog. Tiraram até foto da minha cara de merda.
- O autor do Autobiografia de um Merda. É esse aqui gente! – entre soluços de embriaguês, o professor cutucava a costela de todo mundo, apontando pra mim.
-O Merda é esse aqui gente!
De súbito, um cara de óculos segura no meu ombro e pergunta se eu sou o Merda Fracassado mesmo. Diante da orgulhosa e embriagada resposta positiva, ele dá um tapa nas minhas costas e se diz um fã do blog. Que o pai dele, escritor, tinha lhe apresentado o blog e que ele acompanhava sempre que podia.
Enchi o peito com fumaça de Derby: “Sou eu mesmo! O verdadeiro e legítimo Merda Fracassado!”
Entusiasmado, o gente boa pediu que eu contasse um dos meus fracassos. O seu preferido. O do Baile de Máscaras. Estômago cheio de birita e cabeça de asneiras, comecei a narrar em voz alta a minha porca miséria fracassada. Vi que uns fotógrafos disparavam seus flashes contra mim e o tal fã de óculos, que se apoiava em no meu ombro de tanto rir da desgraceira que eu ia contando. Eu não entendendo porra nenhuma. Mas bêbado, continuando. Flashes espocando. Me achei uma celebridade.
O simpático cara de óculos ao terminar de ouvir as histórias que havia pedido, me deu um abraço e se foi. Os fotógrafos foram juntos com ele. E todos foram atrás dele. Boiei na parada. Mas tava satisfeito. Tinha feito um amigo. Tava ali um admirador meu que era um verdadeiro boa-praça.
De súbito, um cara de óculos segura no meu ombro e pergunta se eu sou o Merda Fracassado mesmo. Diante da orgulhosa e embriagada resposta positiva, ele dá um tapa nas minhas costas e se diz um fã do blog. Que o pai dele, escritor, tinha lhe apresentado o blog e que ele acompanhava sempre que podia.
Enchi o peito com fumaça de Derby: “Sou eu mesmo! O verdadeiro e legítimo Merda Fracassado!”
Entusiasmado, o gente boa pediu que eu contasse um dos meus fracassos. O seu preferido. O do Baile de Máscaras. Estômago cheio de birita e cabeça de asneiras, comecei a narrar em voz alta a minha porca miséria fracassada. Vi que uns fotógrafos disparavam seus flashes contra mim e o tal fã de óculos, que se apoiava em no meu ombro de tanto rir da desgraceira que eu ia contando. Eu não entendendo porra nenhuma. Mas bêbado, continuando. Flashes espocando. Me achei uma celebridade.
O simpático cara de óculos ao terminar de ouvir as histórias que havia pedido, me deu um abraço e se foi. Os fotógrafos foram juntos com ele. E todos foram atrás dele. Boiei na parada. Mas tava satisfeito. Tinha feito um amigo. Tava ali um admirador meu que era um verdadeiro boa-praça.
Peguei mais um copo de birita e me encostei no balcão, quando o meu amigo professor veio correndo na minha direção totalmente pálido. Sacou de uma máquina fotográfica e me mostrou várias fotos que tinha tirado de mim e do meu novo amigo, o gente fina. Me segurou com força no braço e me disse trêmulo quem era tal do meu fã.
Me passou as fotos hoje por e-mail.
Agora, eu todo pimpão contando, pela insistêcia do brother de óculos, o fatídico relato do MENTIROSO FRACASSADOMe passou as fotos hoje por e-mail.
http://autobiografiadeummerda.blogspot.com/2009/03/mentiroso-fracassado.html
Meu amigo se escangalhando de rir quando eu contei a INFÂNCIA DO MERDA
http://autobiografiadeummerda.blogspot.com/2009/05/infancia-do-merda-o-futuro-fracassado.html
Aqui eu tava contando o fracasso do VENDEDOR DE CD PIRATA FRACASSADO
http://autobiografiadeummerda.blogspot.com/2009/10/vendedor-de-cd-pirata-fracassado.html
e do do MASCARADO FRACASSADO
http://autobiografiadeummerda.blogspot.com/2009/06/mascarado-fracassado.html
Nessa, o meu fã sangue-bom, pediu que tirássemos uma foto juntos e ainda brincou: bem-humorado que só ele: “Pôxa, se fosse numa polaróide eu já pedia o autógrafo do Merda Fracassado agora!” – todos rimos.
Se algum daqueles sindicalistas ver estas fotos, sou um cara morto.
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Ps> Um abraço para o Sérgio Cabral, puta escritor. Tenho todos os teus magníficos livros: As Escolas de Samba - o que, quem, onde, como, quando e porque (1974), Pixinguinha, Vida e Obra (1977), ABC do Sérgio Cabral (1979), Tom Jobim (1987) No Tempo de Almirante (1991), No Tempo de Ari Barroso (1993), Elisete Cardoso, Vida e Obra (1994), As Escolas de Samba do Rio de Janeiro (1996), A Música Popular Brasileira na Era do Rádio (1996), Pixinguinha Vida e Obra (1997), Antonio Carlos Jobim - Uma biografia (1997), Livro do Centenário do Clube de Regatas Vasco da Gama (1998), Mangueira - Nação Verde e Rosa (1998), Nara Leão - Uma biografia (1991) e Ataulfo Alves (2009) e li todos os teus textos no Pasquim.
Ps> Um abraço para o Sérgio Cabral, puta escritor. Tenho todos os teus magníficos livros: As Escolas de Samba - o que, quem, onde, como, quando e porque (1974), Pixinguinha, Vida e Obra (1977), ABC do Sérgio Cabral (1979), Tom Jobim (1987) No Tempo de Almirante (1991), No Tempo de Ari Barroso (1993), Elisete Cardoso, Vida e Obra (1994), As Escolas de Samba do Rio de Janeiro (1996), A Música Popular Brasileira na Era do Rádio (1996), Pixinguinha Vida e Obra (1997), Antonio Carlos Jobim - Uma biografia (1997), Livro do Centenário do Clube de Regatas Vasco da Gama (1998), Mangueira - Nação Verde e Rosa (1998), Nara Leão - Uma biografia (1991) e Ataulfo Alves (2009) e li todos os teus textos no Pasquim.
Sérgio Cabral, sou seu fã. Pai do meu fã, o cara de óculos, Sérgio Cabral Filho, o Governador do Estado do Rio de Janeiro.
6 comentários:
PQP!
Essa mistura de verdade e mentira me dá nó na cabeça! Só uma verdade eu tenho certeza: você realmente vai apanhar dos sindicalistas!!
[]ss
vai apanhar mesmo hahahaha
Salve, meu velho!
Fiz um post falando da importância de um fracassado do seu nível na sociedade de hoje. Seu eu estivesse estudando psicologia, essa seria minha monografia, com certeza.
http://www.botecodoganso.blogspot.com/
Abração.
Under Son, velho amigo, li o texto no teu blog. Tentei colocar um comentário lá, mas não consegui. Vai aqui, então.
Eu poderia acatar os teus elogios a meu respeito fundamentando no tal conceito de Obra Aberta do Umberto Eco. Aquela que diz que qualquer obra de arte amplia o universo semântico provável, lançando mão de jogos semióticos, a fim de repercutir nos seus intérpretes uma gama indeterminável de interpretações. Mas como eu sou um Merda Fracassado espada, esse negócio de “obra aberta” não é comigo.
A não ser que você já esteja sabendo do Movimento Peristáltico. Um Movimento que estou lançando, onde pessoas influentes e competentes ( como você), num ato misericordioso, forjem elogios sobre a “obra” ( ou “tolete”) dos merdas ( como eu) do mundo, para dar-lhes mais um pouco de auto-estrume, digo, auto-estima.
Mas, ainda fico com a boa e velha teoria do “amigo é pra essas coisas”. Valeu pela força. Talvez alguém acredite, depois de ler o teu texto, que possa existir alguma qualidade nesse monte de bosta que vos fala.
Pô, cê escreve bem pra caralho. Pena que tenha desperdiçado tua pena com um Fracassado como eu. Do que li lá, vi que se você investir, pode virar um ótimo ficcionista.
Abração,
Do amigo,
O Merda Fracassado.
Ps> Manda um e-mail aê pra marcarmos um plá, entre catuabas e derbys. Como nos bons e velhos tempos.
Tu é um figura mesmo Lé. Esse post ficou ótimo. E olha que, pertencendo à esquerda democrática, os comentários a respeito dos comunistas comedores de criancinhas poderiam causar algum tipo de rancor de minha parte hehehe muito engraçado. Apareça aqui em ipiabas seu merda.
abraço.
Zé de ipiabas. (que zé de ipiabas porra?)
Gostei muito, essa mistura toda, me fez lembrar, e pensar..... MUITO BOM!
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